EUA impõem novas sanções a petrolíferas russas para pressionar cessar-fogo

Os Estados Unidos divulgaram novas sanções contra empresas petrolíferas russas como forma de pressionar pela cessação dos conflitos na Ucrânia.

As penalidades atingem as duas maiores companhias de petróleo da Rússia e suas subsidiárias, segundo o Departamento do Tesouro dos EUA. O órgão afirmou em comunicado que a medida resulta da ausência de um compromisso sério por parte de Moscou em avançar nas negociações de paz tornando fundamental que o país participe de boa fé.

Essa decisão ocorre após recente ofensiva russa, incluindo ataque com drones a áreas residenciais em Sumy, na Ucrânia, registrado por moradores locais.

Além disso, a Rússia publicou imagens de exercícios militares envolvendo mísseis balísticos com capacidade para armas nucleares, intensificando a tensão no momento em que Kiev busca demonstrar para o então presidente americano Donald Trump que Vladimir Putin não está disposto ao fim do confronto sem pressão militar.

Em resposta, Trump adiou uma esperada reunião com Putin e confirmou as sanções contra o país europeu nesta quarta-feira, 22 de outubro de 2025.

Na semana anterior, Trump manteve diálogo com ambos os lados envolvidos no conflito. No mesmo dia das sanções, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky disse estar disposto a congelar as posições atuais no campo de batalha e iniciar negociações, conforme sugerido por Trump, mas externou ceticismo quanto à aceitação russa.

Zelensky buscava o envio dos mísseis de longo alcance Tomahawk, mas Trump e o secretário-geral da Otan, Mark Rutte, se posicionaram contrários ao repasse desse armamento.

Essa série de movimentações reflete o cenário complexo das tentativas diplomáticas e as ações militares no contexto da guerra na Ucrânia.

Créditos: G1 Jornal Nacional