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Tornado com ventos de 250 km/h destrói cidade no interior do Paraná

Um tornado atingiu a cidade de Rio Bonito do Iguaçu, no interior do Paraná, com ventos que chegaram a 250 km/h, causando destruição quase total na localidade. Em poucos minutos, grande parte da pequena cidade se transformou em escombros, afetando mais de 11 mil dos cerca de 14 mil moradores.

O desastre aconteceu na região central do estado, a aproximadamente 400 km de Curitiba, na noite de sexta-feira (7). Cerca de 90% da área urbana foi atingida, com ruas tomadas por destroços, incluindo postes, casas e estabelecimentos comerciais. O cenário foi descrito como semelhante a uma zona de guerra.

Cinco pessoas morreram em Rio Bonito do Iguaçu e uma vítima na cidade de Guarapuava. Entre os mortos estão Julia Kwapis, de 14 anos; Adriane Maria de Moura, 47; Jurandir Nogueira Ferreira, 49; José Gieteski, 83; e Claudino Paulino Risse, 57. Além disso, pelo menos 750 pessoas ficaram feridas e receberam atendimento em hospitais da região.

Os moradores sobreviventes ainda buscam entender os estragos e os efeitos da tragédia. Muitas famílias perderam suas casas e estão sendo abrigadas em locais próximos, como em Laranjeiras do Sul, município situado a menos de 20 quilômetros de distância.

As condições na cidade seguem críticas, com falta de energia devido à queda de sete torres de transmissão, interrupção no abastecimento de água e problemas nos sinais de telefonia celular e internet.

Em resposta, o Governo do Paraná decretou estado de calamidade pública e luto oficial de três dias. O Governo Federal reconheceu o decreto e enviou equipes da Defesa Civil Nacional e da Força Nacional do SUS para auxiliar na recuperação e atendimento aos afetados.

Também foi cancelada a realização das provas do Enem previstas para a região neste domingo (9). O INSS informou que irá facilitar a antecipação de benefícios para os moradores atingidos, enviando equipes para orientar a população local.

Equipes de diferentes áreas do governo estadual foram deslocadas à cidade para atuar no socorro e reconstrução. Enquanto isso, as famílias desabrigadas recebem apoio em abrigos e de parentes em cidades próximas.

Créditos: g1

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