Trump critica líderes ucranianos antes de discussão de plano de paz dos EUA
Donald Trump utilizou sua rede social, Truth Social, neste domingo (22) para criticar o governo da Ucrânia. O presidente dos Estados Unidos afirmou que não recebeu “nenhuma gratidão pelos nossos esforços”, referindo-se ao papel da Casa Branca na mediação de um acordo para acabar com a guerra no país.
Além disso, Trump dirigiu críticas a países europeus que continuam comprando petróleo da Rússia, contrariando as sanções econômicas impostas sobre a exportação desse produto, uma das principais fontes de financiamento do poderio militar russo.
A declaração de Trump foi feita poucas horas depois da chegada do secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, a Genebra, na Suíça, para discutir a proposta de paz apresentada por Washington. Rubio se encontrou com uma delegação ucraniana liderada por Andrii Yermak, chefe de gabinete do presidente Volodymyr Zelensky, e representantes da França, Alemanha e Reino Unido.
No mesmo domingo (23), a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, declarou que as fronteiras da Ucrânia não podem ser alteradas pela força, que seu exército não deve ser reduzido a ponto de torná-la vulnerável a ataques e que a União Europeia deve ocupar papel central no acordo de paz.
Ela afirmou que qualquer acordo viável para a paz deve primeiro parar o conflito e evitar o surgimento de futuras disputas. Ursula ainda destacou três pontos essenciais para um acordo justo e duradouro e para a soberania da Ucrânia: retenção das fronteiras sem alterações forçadas, a impossibilidade de limitações ao poder militar ucraniano que comprometam sua defesa e, consequentemente, a segurança europeia.
Essas declarações ocorreram enquanto altos funcionários dos Estados Unidos, Ucrânia, França, Reino Unido e Alemanha conduziriam conversações em Genebra para avaliar o plano preliminar americano para finalização do conflito ucraniano.
Créditos: g1