Flávio Bolsonaro diz que pai pediu esforço para pautar PL da Anistia
Após visitar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na manhã desta terça-feira (25), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-mandatário, declarou que o pai solicitou um pedido aos presidentes Hugo Motta (Republicanos-PB), da Câmara dos Deputados, e Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), do Senado Federal, para que pautem o PL da Anistia.
“Ele pediu que conversássemos com Hugo Motta e Alcolumbre para solicitar a colocação em pauta do PL da Anistia, é um pedido direto dele aos presidentes”, afirmou Flávio.
Na noite de segunda-feira (24), o senador já havia anunciado que o Partido Liberal (PL) fará uma mobilização para a votação do projeto de lei que anistia os envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023.
Atualmente, o PL da Anistia está parado, aguardando a finalização do relator, o deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), que renomeou o projeto para “PL da Dosimetria”.
Além disso, a pauta ainda não está próxima da votação. O relator solicitou a Hugo Motta a pauta do texto da dosimetria em plenário para esta semana.
“Estamos defendendo a anistia. Paulinho da Força apresentará uma dosimetria que ainda não conhecemos. Quando isso ocorrer, usaremos as emendas e tentaremos construir um texto que nos atenda em relação à anistia, e não apenas à dosimetria”, explicou Flávio.
Sobre a situação de Jair Bolsonaro na Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal, Flávio relatou que o pai está “indignado e inconformado”.
“Ele continua muito indignado e inconformado. Questiona o que está fazendo lá, destacando que a transição do governo foi tranquila. Ele mantém sua defesa, repetindo constantemente que não trabalhou para que houvesse qualquer ato irresponsável.”
O senador também mencionou que Jair Bolsonaro vem sofrendo crises de soluço, o que preocupa a família.
“Ele teve crise de soluço e fico preocupado. Isso pode levar a uma broncoaspiração de líquido do estômago, situação grave e potencialmente letal. O que estão fazendo com ele é desumano”, declarou Flávio.
O ex-presidente foi preso preventivamente no último sábado (22) após violar a tornozeleira eletrônica que usava, admitindo ter utilizado um ferro de solda no equipamento de monitoramento.
Durante a audiência de custódia, Bolsonaro explicou que teve uma “certa paranoia” entre a sexta-feira (21) e o sábado.
Créditos: CNN Brasil