Internacional
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Ataque com drones navais paralisa terminal de petróleo russo em Novorossiysk

Um ataque com drones navais suspendeu as operações de um dos principais terminais petrolíferos da Rússia, localizado no porto de Novorossiysk. O terminal é administrado pelo Consórcio do Oleoduto do Cáspio (CPC), que inclui empresas como Chevron e ExxonMobil. A ação foi classificada pelo consórcio como um “ataque terrorista”.

Enquanto isso, a Ucrânia sofreu intensos ataques russos e enfrenta uma crise política interna, envolvendo a destituição de um alto oficial próximo do presidente Volodimir Zelensky, no contexto de negociações com os Estados Unidos para tentar encerrar o conflito.

Neste sábado, várias regiões da Ucrânia foram alvo de ataques com drones e mísseis russos que causaram três mortes e danos em diversos prédios em Kiev, conforme reportaram autoridades locais. As explosões noturnas perturbaram o descanso de moradores e deixaram cerca de meio milhão de residências sem energia elétrica na capital, de acordo com o Ministério da Energia.

Natalia Shkoda, moradora de Kiev, relatou ter escutado uma explosão forte e presenciado o incêndio do carro do marido. Timur Tkachenko, chefe da administração militar da cidade, condenou os ataques como uma tentativa russa de aterrorizar a população civil.

Em relação ao ataque no terminal russo, parte do ponto de atracação do terminal foi danificada e o consórcio indicou que as atividades retornarão assim que as ameaças dos drones forem neutralizadas. O oleoduto do CPC, que tem início no Cazaquistão, é uma via importante para o transporte de petróleo do país e representa cerca de 1% do suprimento mundial.

A Ucrânia não comentou o ataque ao terminal, mas assumiu responsabilidade por ataques recentes contra dois petroleiros no Mar Negro que transportavam petróleo russo. Esses navios sofreram explosões próximas à costa da Turquia, conforme informou o Ministério dos Transportes turco. Um dos navios foi atacado novamente no sábado. Segundo uma fonte do serviço de segurança ucraniano SBU, drones navais foram usados nesses ataques bem-sucedidos.

Créditos: O Globo

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