Internacional
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Trump orienta companhias a evitar espaço aéreo venezuelano, gerando desvio de rotas

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, do Partido Republicano, declarou que as companhias aéreas devem considerar o espaço aéreo da Venezuela como “fechado”. Essa orientação gerou um desvio nas rotas dos voos comerciais que cruzam o território venezuelano.

Imagens do site Flightradar24, especializado em monitoramento de voos em tempo real, exibem uma redução no número de aeronaves sobrevoando a Venezuela. A declaração de Trump motivou os aviões a mudarem suas rotas para evitar a região, diante do receio de uma possível escalada do conflito entre EUA e Venezuela.

No sábado, 29 de novembro de 2025, o Ministério das Relações Exteriores da Venezuela criticou a fala de Trump, classificando-a como uma “ameaça colonialista” e um ato “hostil, ilegal e arbitrário”. O governo venezuelano afirmou que a mensagem norte-americana tenta aplicar extraterritorialmente a jurisdição dos EUA, o que configuraria uma violação do direito internacional.

Na quarta-feira anterior, a Venezuela anunciou a revogação da licença para operar no país de algumas companhias aéreas. Embora a Latam esteja incluída na lista, o governo venezuelano especificou que a medida abrange apenas a operação da empresa na Colômbia, uma vez que a Latam Brasil não realiza voos diretos para a Venezuela.

Ante o alerta de segurança emitido pela FAA (Agência Federal de Aviação dos EUA) por conta de uma “situação potencialmente perigosa” e da “atividade militar intensificada” na região, diversas companhias aéreas suspenderam seus voos para a Venezuela no fim de semana dos dias 23 e 24 de novembro.

Créditos: Poder360

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