Trump acusa Honduras de tentar alterar resultado da eleição presidencial
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, do Partido Republicano, declarou na noite de segunda-feira, 1º de dezembro de 2025, que Honduras estaria tentando mudar o resultado da eleição presidencial realizada em 30 de novembro.
Trump afirmou na rede social Truth Social que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), órgão responsável pela contagem dos votos, interrompeu a apuração abruptamente à meia-noite do dia 30 de novembro, pouco depois do fechamento das urnas.
Quase 24 horas após o término da votação, o CNE anunciou o fim da transmissão dos resultados eleitorais quando a apuração estava em 57%. Até então, Nasry Tito Asfura, do Partido Nacional de Honduras e apoiado por Trump, liderava com 39,91% dos votos, seguido por Salvador Nasralla, do Partido Liberal de Honduras, com 39,89%, diferença de 515 votos.
Ana Paola Hall, presidente do CNE, pediu calma diante do empate técnico e ressaltou a necessidade de aguardar a conclusão da contagem das atas e do processo de escrutínio especial para finalizar o resultado geral. Ela enfatizou que a paz durante o processo deve ser mantida até a divulgação oficial dos resultados.
Trump reforçou que é fundamental que a Comissão finalize a contagem dos votos para que os direitos dos eleitores sejam respeitados, declarando que a democracia deve prevalecer.
A página oficial do CNE ficou fora do ar por várias horas. No momento da publicação, o site já havia sido restaurado, mas a página para consulta da apuração presidencial permanecia indisponível. Por lei, o CNE tem até 30 dias para oficializar o resultado eleitoral.
A candidata Rixi Moncada, do partido Liberdade e Refundação, apoiado pelo governo atual e com desempenho inferior nas apurações, afirmou que a eleição ainda não está decidida. Ela declarou que não aceitará qualquer resultado enquanto cerca de 2.859 atas, suspeitas de manipulação segundo sua avaliação, não forem revisadas.
Moncada também afirmou que Donald Trump teria interferido no processo eleitoral em Honduras.
Créditos: Poder360