Política
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Advogado considera prisão de Bacellar desproporcional e nega vazamento de dados

O advogado Bruno Borragini, que representa Rodrigo Bacellar, presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), declarou nesta quarta-feira (3) que a prisão do deputado pela Polícia Federal é “totalmente desproporcional”. Segundo ele, Bacellar não praticou nenhuma ação para obstruir as investigações.

Borragini também refutou a acusação de que Bacellar teria vazado informações sigilosas ao deputado TH Joias, preso em setembro sob suspeita de ligação com o Comando Vermelho. A defesa ressaltou que Bacellar não tomou a iniciativa do contato.

A defesa ainda informou que acompanhará a sessão da Alerj, marcada para quinta-feira (4), quando os deputados devem decidir se mantêm ou revogam a prisão preventiva do presidente da Casa.

Bacellar foi preso por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Moraes apontou fortes indícios de que o deputado teria tentado obstruir investigações relacionadas a uma facção criminosa.

Segundo a decisão, Bacellar teria alertado TH Joias sobre a Operação Zargun, deflagrada em setembro pela Polícia Federal. A acusação declara que Bacellar teria avisado o deputado, na véspera da operação, sobre mandados judiciais a serem cumpridos contra ele. Isso teria levado TH a destruir seu celular, adquirir um aparelho novo e preparar uma mudança utilizando um caminhão-baú.

A ordem judicial também determinou o afastamento imediato de Bacellar do mandato e da presidência da Alerj. A Assembleia tem prazo para decidir se mantém ou derruba a prisão do deputado.

Créditos: g1

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