Internacional
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Trump afirma que EUA cercam Venezuela com maior armada da América do Sul

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou em 16 de dezembro de 2025 que a Venezuela está completamente cercada pela “maior Armada já reunida na história da América do Sul”. Trump indicou que a pressão sobre o país pode aumentar.

Desde agosto, os EUA vêm enviando navios de guerra ao Mar do Caribe, além de um submarino nuclear. Caças foram deslocados para Porto Rico, que é um território norte-americano na região.

Recentemente, bombardeiros e caças americanos foram vistos sobrevoando a Região de Informação de Voo da Venezuela, área muito próxima ao território venezuelano. Helicópteros militares da unidade de elite conhecida como “Night Stalkers” também foram avistados, grupo este que em 2011 participou na operação que resultou na morte do terrorista Osama Bin Laden.

Esse cerco conta ainda com bases militares dos EUA na região e estruturas de segurança instaladas em aeroportos de países parceiros, alguns a menos de 100 km da costa da Venezuela.

No dia 15 de outubro, três bombardeiros B-52 sobrevoaram uma área próxima à Venezuela, chamada FIR — Região de Informação de Voo. A aeronave B-52, fabricada pela Boeing, tem capacidade para ataques nucleares, transporta armas de alta precisão e pode voar mais de 14 mil quilômetros sem reabastecimento.

Especialistas, como Maurício Santoro, doutor em Ciência Política, consideraram que essa manobra teve o objetivo de demonstrar a proximidade dos EUA em relação à Venezuela.

Em 24 de outubro, o governo Trump enviou o USS Gerald Ford, o maior porta-aviões do mundo, acompanhado por um grupo de ataque formado por três destróieres, esquadrões de caças F-18 e helicópteros ao Mar do Caribe. O Pentágono informou que a missão é ampliar capacidades para combater o tráfico de drogas e desmantelar cartéis latino-americanos.

Além disso, desde agosto, sete navios de guerra e um submarino nuclear foram enviados pelos EUA à região do Caribe, fortalecendo o dispositivo militar próximo à Venezuela.

Créditos: g1

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