Pesquisa Quaest mostra crescimento de Flávio Bolsonaro na disputa presidencial
A pesquisa Quaest divulgada na terça-feira (16) trouxe otimismo aos apoiadores de Flávio Bolsonaro (PL-RJ) na corrida presidencial. Mesmo sem campanha ativa, apenas impulsionado pela notícia de que é o candidato preferido do ex-presidente pai, Flávio subiu do 4º para o 2º lugar em poucos dias. Na disputa de segundo turno contra Lula, ele teria 36% dos votos, uma diferença de dez pontos para o petista. Contudo, a eleição ainda não está próxima.
A rejeição a Flávio é alta, englobando eleitores de esquerda e também conservadores que optam por nomes como Tarcísio Freitas (Rep) ou Ratinho Jr (PSD).
A queda de Tarcísio na pesquisa chamou atenção, apontando que sua candidatura à reeleição em São Paulo está praticamente confirmada.
Essa redução no apoio a Tarcísio e Michelle indica que o eleitorado conservador já começa a aceitar rapidamente o nome de Flávio.
Flávio Bolsonaro enfrenta dois grandes desafios: demonstrar suas próprias ideias e diminuir a rejeição, talvez valorizando afinidades com Tarcísio.
Na terça-feira (16), o desembargador federal Macário Ramos Júdice Neto, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, foi preso pela Polícia Federal ao ser acusado de vazar informações da Operação Zargun, também da PF. Segundo dados de transparência do TRF-2, o magistrado recebeu R$742.046,84 entre janeiro e novembro deste ano. Em todos esses meses, seus proventos ficaram acima do teto constitucional, frequentemente ignorado no Judiciário.
O teto vigente é de R$46.366,19, equivalente ao salário de um ministro do Supremo Tribunal Federal. Em novembro, Macário recebeu R$80.580,06, e em outubro seus vencimentos foram quase três vezes maiores, ultrapassando R$127,8 mil. Dos 11 meses disponíveis na transparência, em oito, seus ganhos excederam R$50 mil.
Em um painel na Conferência dos Advogados em Florianópolis, há anos, o jurista Ives Gandra Martins fez uma analogia entre a alta carga tributária brasileira e um episódio bíblico em que Cristo manda Pedro pegar um peixe para pagar imposto aos romanos, ressaltando que a carga tributária em Israel já era injusta – embora muito menor que no Brasil – e que Cristo precisou de um milagre para pagar o tributo. O comentário mantém-se atual.
Surpreende a estagnação do crescimento de Lula (PT), que permanece em 48% nas pesquisas, mesmo após prender seu principal adversário e pressionar outros opositores, seguindo um modelo semelhante ao do ditador venezuelano Nicolás Maduro.
Antes mesmo que o relatório do projeto de dosimetria fosse oficialmente apresentado, o senador Alessandro Vieira (MDB-SE) já havia registrado voto contra, inclusive antes do protocolo na Comissão de Constituição e Justiça.
Rui Bulhões, chefe de gabinete do deputado estadual Rodrigo Bacellar (União), era conhecido na política fluminense pelo apelido depreciativo de Rui Bilhões, e também foi alvo da Polícia Federal na terça (16).
O senador Marcos Rogério (PL-RO) esclarece que o Marco Temporal não é uma criação do Congresso, mas sim a formalização de um entendimento do STF no caso Raposa Serra do Sol, de 2009.
A deputada Júlia Zanatta (PL-SC) criticou o presidente petista por ignorar o teto de gastos.
A ministra Esther Duek, da gestão pública, afirmou na terça-feira (6) que as empresas estatais federais, consideradas um problema para os contribuintes, são um “patrimônio nacional”.
A deputada Camila Jara (MS), do PT, foi denunciada pelo partido Novo ao Conselho de Ética da Câmara por agredir fisicamente o secretário-geral da Mesa Diretora, Lucas Ribeiro Almeida Júnior. Sua agressão ao deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) ainda não foi levada ao colegiado.
A substituição da Enel na distribuição de energia na cidade de São Paulo deverá demorar, mesmo diante das dificuldades existentes, já que a agência reguladora Aneel não possui quadro técnico suficiente para assumir, o que exigirá processo licitatório.
Atualmente, a situação de Flávio Bolsonaro na corrida presidencial é melhor que a do pai há um ano da eleição. Em 2017, Lula estava com 37%, mas estava inelegível por condenação, enquanto Jair Bolsonaro tinha 18%.
O senador Otto Alencar comemora a indicação de seu filho ao Tribunal de Contas da Bahia, atribuída ao PT, em uma referência ao termo “dosimetria”.
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Créditos: Diário do Poder