Afegão que atacou Guarda Nacional dos EUA trabalhou para CIA e Exército
O imigrante afegão suspeito de disparar contra dois membros da Guarda Nacional dos Estados Unidos próximo à Casa Branca, na quarta-feira, 26, teria atuado para a Agência Central de Inteligência (CIA) e para o Exército americano em Cabul, conforme informações da Fox News.
Segundo o Departamento de Segurança Interna, o suspeito é Rahmanulah Lakanwal, de 29 anos, que teria agido sozinho durante o ataque.
John Ratcliffe, diretor da CIA, disse à Fox News que Lakanwal teve seu pedido de asilo aprovado devido à sua contribuição como membro de uma força parceira dos EUA no Afeganistão. Ele chegou aos Estados Unidos em setembro de 2021, junto à saída das tropas americanas de Cabul, solicitou asilo em 2024 e concluiu o processo em abril deste ano.
Em resposta ao incidente, o governo americano anunciou a suspensão por tempo indeterminado do processamento dos pedidos de imigração de cidadãos afegãos.
Diante do aumento das tensões, o então presidente Donald Trump ordenou a mobilização de 500 soldados adicionais da Guarda Nacional para a capital dos EUA. O secretário de Defesa, Pete Hegseth, afirmou que a medida visa garantir que Washington DC seja um local seguro.
Desde agosto, após Trump ter declarado emergência e federalizado a polícia local, centenas de membros da Guarda Nacional têm patrulhado Washington. Até esta quarta-feira, aproximadamente 2.200 soldados da Guarda Nacional estavam na capital, incluindo tropas do distrito e dos estados da Louisiana, Mississippi, Ohio, Carolina do Sul, Virgínia Ocidental, Geórgia e Alabama.
Créditos: Veja Abril