Agentes da Guarda Nacional baleados em Washington foram enviados por Trump
Dois membros da Guarda Nacional foram baleados nesta quarta-feira (26) nas proximidades da Casa Branca, em Washington. Eles são provenientes da Virgínia Ocidental e estavam na capital cumprindo uma ordem direta do presidente Donald Trump.
Essa mobilização decorre de uma determinação feita em agosto, quando Trump decidiu reforçar a segurança na cidade e reduzir o crime, apesar dos dados oficiais indicarem uma diminuição da violência.
Após o ataque, Trump intensificou seu discurso e chamou o suspeito de “animal”, afirmando que ele “pagará um preço muito alto”. O presidente não estava na Casa Branca no momento, pois passa o feriado de Ação de Graças na Flórida.
A medida colocou Washington sob maior controle federal. Em agosto, Trump declarou estado de emergência na cidade e inicialmente enviou 800 agentes da Guarda Nacional, com possibilidade de mobilizar mais tropas “se necessário”.
A justificativa da administração foi alvo de críticas, já que, mesmo com a queda nos índices de criminalidade, Trump afirmou que a capital parecia com algumas das cidades “mais perigosas do mundo”, fazendo comparações com capitais latino-americanas.
A oposição reagiu firmemente, acusando Trump de violar a Constituição e politizar a ação, afirmando que a presença da Guarda Nacional não era necessária e que a medida era “um espetáculo”.
O ataque de hoje elevou a tensão na região. A Casa Branca chegou a ativar alerta vermelho, depois reduzido para laranja. As autoridades informaram que a área está segura e que o suspeito foi detido.
Testemunhas relataram momentos de pânico. Uma motorista de aplicativo ouviu dois disparos e viu pedestres fugindo enquanto agentes do Serviço Secreto perseguiam o atirador. As investigações seguem em andamento.
Créditos: UOL Notícias