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Alexandre de Moraes vai ao Rio para ouvir explicações sobre megaoperação do Comando Vermelho

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, estará no Rio de Janeiro na próxima segunda-feira (3) para ouvir o governador Cláudio Castro (PL) e os comandantes das polícias a respeito da megaoperação contra o Comando Vermelho realizada na terça-feira (28).

A operação, que ocorreu nos complexos da Penha e do Alemão, resultou na prisão de 113 pessoas e na morte de 121, dentre elas quatro policiais. Moraes assumiu temporariamente a relatoria da ADPF 635, conhecida como “ADPF das Favelas”, para avaliar um pedido de providências feito pelo Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH).

Vice-presidente do Supremo, Moraes participou na quinta-feira (30) da Conferência Mundial sobre Justiça Constitucional, realizada em Madri, Espanha. No evento, abordou temas como ataques ao Poder Judiciário e o uso das redes sociais para espalhar fake news.

Em entrevista coletiva com governadores de direita, Cláudio Castro confirmou a visita do ministro. “Na segunda-feira (3), receberemos o relator da ADPF 635, ministro Alexandre de Moraes, no Centro Integrado de Comando e Controle da Polícia Militar (CICC), para garantir um processo de transparência claro”, afirmou.

Mais cedo, o secretário de segurança do Rio de Janeiro, Victor Santos, declarou que o governo estadual não tem “nada a esconder” e que prestará todos os esclarecimentos necessários.

“Recebemos todos os parlamentares para explicar a dinâmica das ações. Nosso papel é prestar esses esclarecimentos. Não temos nada a temer nem a esconder. Na próxima semana, o ministro Alexandre de Moraes virá com a mesma missão para que possamos mostrar a ele os desafios enfrentados pelas forças policiais do Rio”, disse o secretário.

Além de Castro e Santos, participarão da audiência o comandante da Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes Nogueira; o delegado-geral da Polícia Civil, Felipe Curi; e o diretor da Superintendência-Geral de Polícia Técnico-Científica.

Após isso, serão ouvidos o presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), desembargador Ricardo Couto; o procurador-geral de Justiça, Antonio José Campos Moreira; e o defensor público-geral do estado, Paulo Vinícius Cozzolino.

Créditos: Gazeta do Povo

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