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Ataque a tiros na praia de Bondi deixa 15 mortos, incluindo criança e sobrevivente do Holocausto

No domingo, 14, um ataque a tiros na praia de Bondi, Austrália, resultou em 15 vítimas fatais, entre elas uma menina de 10 anos e um sobrevivente do Holocausto. Sajid Akram e seu filho Naveed Akram foram baleados pela polícia; Sajid faleceu e Naveed está gravemente ferido em hospital.

Matilda, a vítima mais jovem, foi morta pelos disparos. Seus pais pediram para não divulgar o sobrenome da menina. Irina Goodhew, professora de línguas de Matilda, organizou uma campanha online para ajudar a família. Ela descreveu a menina como “uma alma brilhante e amorosa que nos ensinou que a verdadeira bondade está no amor e na compaixão que compartilhamos”.

Alex Kleytman, de 87 anos, imigrante da Ucrânia e sobrevivente do Holocausto, morreu ao tentar proteger sua esposa, Larisa Kleytman, também sobrevivente de terror durante a infância. Ela recordou os momentos do ataque relatando que, de repente, tiros foram disparados e todos caíram. Alex buscou estar próximo dela durante o ocorrido.

O ataque, com duração aproximada de 10 minutos, ocorreu durante o festival judaico de Hanukkah e foi protagonizado por pai e filho, que dispararam contra centenas de pessoas. Além dos mortos, ao menos 25 feridos recebem atendimento em hospitais de Sydney. A polícia encontrou no veículo registrado no nome do jovem explosivos improvisados e duas bandeiras associadas ao Estado Islâmico.

O civil Ahmed al Ahmed, muçulmano de 43 anos e pai de dois filhos, desarmou o atirador Sajid em ato considerado corajoso, sendo reconhecido internacionalmente, inclusive pelo presidente dos EUA, Donald Trump. Uma campanha arrecadou mais de 1,9 milhão de dólares australianos para Ahmed.

Créditos: Veja Abril

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