Esporte
12:06

Brasil abre 2 a 0, mas cede virada para Japão em amistoso

Sete anos após sua primeira convocação, um jogador finalmente estreou pela Seleção Brasileira, mas sem o resultado esperado. Apesar de não ter culpa nos dois primeiros gols sofridos, cometeu falha no terceiro ao deixar passar uma bola defensável. No final do jogo, tentou impedir um chute de Tanaka, mas acabou deixando escapar e quase sofreu um gol do tipo “frango”.

Outro atleta ganhou força na disputa por uma vaga na Copa do Mundo ao apresentar boa qualidade na assistência ofensiva e marcar um belo gol que abriu o placar. Defensivamente, realizou interceptações importantes e não teve responsabilidade nos gols sofridos.

Um zagueiro teve um primeiro tempo seguro, mas seu desempenho no segundo tempo foi ruim, com falhas graves: no primeiro gol, entregou a bola ao atacante japonês; no segundo, tentou cortar a bola perto da linha do gol e acabou marcando um gol contra; o terceiro gol saiu após um escanteio originado depois que Ueda ganhou a disputa aérea contra ele. Sua participação na disputa por vaga na Copa foi prejudicada.

Assim como seu parceiro de defesa, outro zagueiro não aproveitou a oportunidade, especialmente ao perder velocidade no segundo gol e permitir um cruzamento perigoso. No terceiro, falhou na marcação de Ueda. Apesar disso, mostrou qualidade na saída de bola.

O lateral mais recuado teve mais dificuldades defensivas que Paulo Henrique, destacando-se por avanços discretos e lances complicados em duelos individuais contra Doan. Acertou 47 dos 49 passes realizados.

Entrou mais ligado que Carlos Augusto e, com a seleção atrás no placar, avançou mais ao ataque.

O volante atuou à frente da zaga, fazendo um bom primeiro tempo ao fechar espaços e ajudar na saída de bola. Também arriscou algumas investidas ofensivas, como um chute cruzado no segundo tempo. Ficou sobrecarregado após a saída de Bruno Guimarães.

Um meio-campista teve mais uma boa atuação, ganhando protagonismo na equipe. Assim como no jogo contra a Coreia do Sul, deu uma assistência bela para o primeiro gol. Também se destacou na marcação com interceptações. Saiu no início do segundo tempo, causando impacto na equipe.

Teve a melhor chance aos 22 minutos, após boa troca de passes com Cunha e Rodrygo, mas finalizou mal por estar desequilibrado. Também chutou fraco de fora da área nos acréscimos.

Outro jogador participou dos dois gols do Brasil: tabelou com Bruno Guimarães no primeiro e deu uma bela assistência para Martinelli no segundo. Foi bastante atuante enquanto esteve em campo.

Jogou cerca de 20 minutos sem conseguir finalizar para pôr fim ao jejum de gols pela Seleção, que dura desde a Copa. Ajudou realizando “paredes” e teve chance nos acréscimos, mas cabeceou por cima em bola alta.

Atuou mais centralizado, movimentando-se para abrir espaços e oferecer opções de passe, mas não finalizou durante sua participação.

Dos suplentes, foi o mais participativo ao buscar jogadas individuais, tabelas e cruzamentos pelo lado esquerdo.

Teve uma atuação apagada comparado a outras oportunidades, perdeu algumas bolas e não finalizou nenhuma vez. Deu uma assistência para Matheus Cunha, mas falhou na jogada inicial ficando em posição de impedimento.

Outro substituto jogou cerca de 20 minutos, sem errar passes, mas com pouca produção ofensiva. Recebeu cartão amarelo por falta em Suzuki.

Um atacante titular aproveitou nova chance e marcou seu terceiro gol pela Seleção. Atuou aberto pela esquerda, tentou tabelas com Vini Júnior, mas errou metade dos passes ofensivos que tentou. Saiu no início do segundo tempo.

Outro jogador chegou a marcar o terceiro gol brasileiro, mas foi anulado por impedimento no começo da jogada. Movimentou-se bastante, mas teve pouca participação direta no jogo.

O treinador fez oito alterações na equipe em relação à partida contra a Coreia do Sul e testou o esquema 4-3-3. Apesar de dificuldades iniciais, o Brasil melhorou e abriu 2 a 0 no primeiro tempo. Contudo, no segundo tempo, a equipe caiu muito de rendimento após as substituições, cometeu erros individuais e sofreu a virada japonesa por 3 a 2.

O resultado expôs fragilidades do time, mas é visto como uma lição importante para o futuro da Seleção Brasileira.

Créditos: ge

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