Política
14:05

Defesa de Rodrigo Bacellar reclama falta de acesso ao teor da investigação

A defesa do presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacellar (União Brasil), preso pela Polícia Federal, divulgou nesta sexta-feira, 5, uma nota afirmando que ainda não teve acesso ao teor da investigação, após dois dias da Operação Unha e Carne. Os advogados qualificam a prisão como “desproporcional” e informam que atuam para obter a revogação da medida.

Na Assembleia, nesta sexta, inicia-se o processo que pode permitir a libertação do parlamentar, promovido por seus aliados.

Bacellar foi chamado para uma reunião na Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro na quarta-feira e, ao chegar, foi detido. O mandado de prisão preventiva contra ele foi expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O celular do deputado foi apreendido, e aproximadamente R$ 90 mil em dinheiro foram encontrados dentro do carro blindado do parlamentar. Ele é suspeito de ter vazado informações ao ex-deputado TH Joias – acusado de ser o braço político do Comando Vermelho – acerca da operação que resultou na prisão do joalheiro.

A defesa nega que Bacellar tenha cometido qualquer obstrução à investigação do caso envolvendo TH Joias. Também contesta a ilegalidade dos valores apreendidos no veículo.

Na nota, a defesa afirma:

“A defesa do deputado Rodrigo Bacellar permanece sem acesso ao teor da investigação, passados dois dias de uma prisão preventiva desproporcional. Os advogados atuam pela revogação.

É fundamental esclarecer que os valores encontrados com o deputado estão integral e devidamente declarados à Receita Federal, para rechaçar qualquer especulação propagada.

A defesa reitera que o presidente da Alerj não atuou, de nenhuma forma, para inibir ou dificultar qualquer investigação, direta ou indiretamente. Os advogados afirmam que tudo será esclarecido, afastando as injustas suspeitas que lhe foram direcionadas.”

Créditos: veja.abril

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