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Departamento de Justiça dos EUA libera milhares de arquivos do caso Jeffrey Epstein

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos divulgou nesta sexta-feira (19) milhares de novos arquivos relacionados ao caso do financista Jeffrey Epstein, condenado por crimes sexuais e que morreu em 2019 enquanto aguardava julgamento em uma prisão federal. A liberação ocorreu conforme o prazo legal fixado pelo Congresso.

Os documentos estão disponíveis em um portal público do Departamento de Justiça (www.justice.gov/epstein) e reúnem registros de investigações estaduais e federais, processos judiciais, arquivos obtidos pela Lei de Liberdade de Informação (FOIA) e materiais já divulgados desde setembro pelo Comitê de Supervisão da Câmara dos Deputados dos EUA.

Essa divulgação atende às exigências da Epstein Files Transparency Act, uma lei aprovada com amplo apoio do Congresso e sancionada pelo presidente Donald Trump, que determina a liberação integral das informações sobre o caso.

Entre os arquivos relevantes liberados estão imagens de viagens de Epstein com sua ex-namorada e colaboradora Ghislaine Maxwell, gravações das câmeras de segurança de suas residências, registros de voos, agendas de contatos, gravações da cela onde Epstein morreu, além de materiais apreendidos em investigações policiais. Parte desse conteúdo já havia sido divulgada pelo próprio departamento anteriormente.

O Departamento de Justiça explicou que muitos documentos foram parcialmente censurados para proteger a identidade das vítimas e garantir a integridade de investigações em andamento. Registros sensíveis, como listas de massagistas, tiveram trechos completamente ocultados por questões de segurança, conforme prevê a legislação.

Em comunicado divulgado nas redes sociais, o Departamento de Justiça destacou que a administração Trump oferece um nível de transparência nunca antes considerado por governos anteriores, ao cumprir o prazo para liberação dos arquivos e adotar medidas para proteger os sobreviventes dos abusos praticados por Epstein.

Segundo informações da CNN, entre os documentos disponibilizados há fotografias inéditas que mostram o ex-presidente Bill Clinton ao lado de Epstein e Maxwell em ambientes de lazer, embora não haja confirmação sobre data ou local dessas imagens.

A mídia americana informou ainda que o volume total do material que deve ser todos liberados supera 300 gigabytes, incluindo documentos, imagens e vídeos.

Créditos: Gazeta do Povo

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