Dois militares da Guarda Nacional baleados perto da Casa Branca nos EUA
Dois membros da Guarda Nacional foram baleados hoje próximas à Casa Branca, sede do governo dos Estados Unidos. O governador da Virgínia Ocidental, Patrick Morrisey, estado de origem dos guardas, informou inicialmente que os militares haviam morrido, mas depois divulgou uma nova nota dizendo que recebe informações contraditórias.
Kastel Patel, diretor do FBI, afirmou que os militares estavam em estado crítico. Segundo Jeffrey Carroll, assistente executivo do Departamento de Polícia Metropolitana de Washington, os guardas estavam armados no momento do ataque.
Os guardas realizavam patrulhamento quando o ataque aconteceu. Carroll explicou que o atirador levantou o braço com uma arma de fogo e disparou contra a Guarda Nacional.
O atirador foi detido e está gravemente ferido, conforme afirmou o presidente Donald Trump. O presidente classificou o suspeito como “animal” e avisou que ele “pagará um preço muito alto”. Trump também expressou apoio aos militares e policiais, afirmando que essas pessoas são extraordinárias. Em seu perfil na rede social Truth Social, declarou: “Eu, como presidente dos Estados Unidos, e todos os associados à Presidência, estamos com vocês!”
Não há evidências da presença de outros suspeitos. Carroll informou que o único suspeito envolvido foi baleado durante a ação policial e levado ao hospital para tratamento.
No momento do ataque, Donald Trump não estava na Casa Branca, mas na Flórida, onde deve passar o feriado de Ação de Graças, comemorado amanhã nos EUA. O vice-presidente JD Vance estava no Kentucky.
A polícia comunicou que a área foi considerada segura. De acordo com o jornal The New York Times, a Casa Branca foi inicialmente colocada em alerta vermelho, indicando ameaça potencial à vida, mas o nível foi reduzido para laranja, que significa alto risco, porém sem risco imediato de vida.
Kristi Noem, secretária do Departamento de Segurança Interna, anunciou que a pasta está colaborando com autoridades locais para obter mais informações. Em uma rede social, pediu orações pelos dois membros da Guarda Nacional baleados em Washington, D.C.
Stacey Walters, de 43 anos, estava próxima à Casa Branca por volta das 14h15 (horário local) quando ouviu dois tiros e viu crianças pequenas e pedestres fugindo. Ela relatou ter escutado alguém gritar por socorro e percebeu agentes do Serviço Secreto dos EUA perseguindo uma pessoa usando moletom com capuz. O Serviço Secreto dos EUA não respondeu a pedidos de comentário.
Após as mortes, o secretário de Defesa Pete Hegseth anunciou que mais 500 soldados da Guarda Nacional serão enviados a Washington, indicando que isso fortalecerá a segurança da capital.
Donald Trump havia ordenado que mais de 2.000 membros da Guarda Nacional patrulhassem Washington desde 11 de agosto, alegando combater o crime. A mobilização incluiu também outras cidades como Los Angeles e Memphis. Recentemente, uma juíza federal determinou a retirada das tropas, com prazo de 21 dias para o cumprimento da decisão.
Créditos: UOL Noticias