Estados Unidos consideram pena de morte para afegão que atacou agentes
A procuradora-geral dos Estados Unidos, Pam Bondi, informou à Fox News que o responsável pelo ataque, um imigrante afegão detido após o crime, enfrentará acusações de terrorismo, podendo receber a pena de morte.
Bondi afirmou que os dois membros da Guarda Nacional feridos no tiroteio passaram por cirurgia e sobreviveram. “As acusações serão baseadas no prognóstico deles. Ambos foram operados. Não comentarei sobre o estado atual deles, mas esperamos pela recuperação. Na pior hipótese, a sentença mínima será prisão perpétua com acusações terroristas.”
Após o tiroteio, os EUA suspenderam temporariamente o processamento dos pedidos de imigração de afegãos. O Departamento de Cidadania e Imigração anunciou que a suspensão terá efeito imediato e durará enquanto os protocolos de segurança forem revistos.
O presidente Donald Trump declarou que realizará uma reavaliação de todos os imigrantes provenientes do país do suspeito, incluindo os que entraram nos EUA durante a administração anterior de Joe Biden. Trump classificou o ataque como “ato de terror, maldade e ódio” durante discurso na Flórida, onde passará o feriado de Ação de Graças.
Confirmou que o atirador, Rahmanullah Lakanwal, de 29 anos, é afegão e entrou nos EUA em 2021 com visto especial para afegãos que auxiliaram os americanos na guerra do Afeganistão e estavam em situação vulnerável.
No momento do ataque, Trump estava na Flórida e não na Casa Branca. Além disso, o secretário de Defesa anunciou o envio de 500 soldados adicionais da Guarda Nacional para Washington, reforçando a segurança da capital.
Estas medidas ressaltam o foco das autoridades americanas na proteção e segurança do país e de sua população.
Créditos: UOL