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21:11

Furacão Melissa categoria 5 toca solo da Jamaica e segue para Cuba

O furacão Melissa, considerado pela autoridades como a “tempestade do século”, atingiu a Jamaica na tarde desta terça-feira (28), conforme informado pelo Centro Nacional de Furacões (NHC) dos Estados Unidos. Meteorologistas indicam que a tempestade deve cruzar a ilha na diagonal, iniciando na região sudeste em Santa Isabel e saindo pelo norte em Santa Ana. Há previsão de que o fenômeno alcance Cuba ainda nesta terça-feira, poucas horas após sua chegada à Jamaica.

Um boletim do NHC divulgado às 12h já alertava sobre a aproximação do furacão pela costa sudoeste da Jamaica. O órgão recomendou que as pessoas permaneçam em abrigo durante a passagem do olho do furacão, destacando que os ventos irão aumentar rapidamente após essa passagem. Recomendações para proteção incluem escolher um cômodo interno sem janelas, preferencialmente onde haja menor risco de queda de árvores, proteger-se com colchão e usar capacete para aumentar a segurança.

Outro boletim emitido às 6h da manhã indicava que o furacão apresentava ventos “catastróficos” de até 280 km/h. O governo jamaicano decretou evacuação obrigatória para várias áreas e alertou sobre danos severos. Cuba também iniciou a evacuação de parte da população. Melissa está classificado como furacão de categoria 5, a mais intensa.

Na Jamaica, já foram registrados deslizamentos, quedas de árvores e interrupções de energia devido às condições climáticas. A Organização Meteorológica Mundial (OMM) classificou Melissa como a “tempestade do século” para a Jamaica, com potencial para ventos que ultrapassem 300 km/h, além de inundações rápidas e deslizamentos de terra.

A Força Aérea dos Estados Unidos divulgou imagens captadas do interior do furacão Melissa por um esquadrão militar a bordo de um avião a hélice que voou dentro do olho da tempestade para coletar dados meteorológicos essenciais. Essa missão tem como objetivo acompanhar a evolução e o trajeto do furacão, fornecendo informações em tempo real para os centros meteorológicos.

Créditos: nsctotal

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