Internacional
07:09

Irã condena assassinato do chefe militar do Hezbollah em ataque israelense no Líbano

O Irã manifestou condenação nesta segunda-feira (24) contra o assassinato do chefe militar do Hezbollah, uma organização xiita aliada a Teerã. O líder foi morto em um ataque israelense ocorrido no domingo (23) na região sul de Beirute, no Líbano.

O Exército de Israel comunicou que realizou o ataque aéreo que resultou na morte do principal oficial militar do Hezbollah. O grupo israelense e o Hezbollah haviam acordado um cessar-fogo no ano anterior.

O ataque atingiu uma das vias principais nos subúrbios ao sul de Beirute e representou a primeira ação militar nos arredores da capital libanesa em vários meses. Moradores relataram à Reuters o som de aviões de guerra pouco antes da explosão. Conforme fontes médicas, cerca de 20 pessoas ficaram feridas e foram encaminhadas a hospitais da área.

De acordo com comunicado oficial do Exército israelense, o alvo do ataque foi Ali Tabtabai, que exercia a função de chefe de gabinete interino do Hezbollah, organização apoiada pelo Irã. Até o momento desta apuração, nem o Hezbollah nem o Ministério da Saúde do Líbano emitiram declarações oficiais sobre o evento.

Um alto representante do governo dos Estados Unidos afirmou que Israel não notificou Washington antes da operação em Beirute, tendo informado as autoridades americanas somente de forma imediata após a ação.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou a seu gabinete na manhã de domingo, antes do ataque, que Israel seguiria combatendo o “terrorismo” em múltiplas frentes.

Em novembro, Israel intensificou ataques aéreos na região sul do Líbano, mantendo uma campanha quase diária que tem como objetivo impedir o reaquecimento militar do Hezbollah perto da fronteira.

Israel acusou o Hezbollah de tentar rearmar-se após o cessar-fogo apoiado pelos EUA no ano passado. Por sua vez, o grupo afirma ter cumprido os termos para encerrar a presença militar na fronteira e para o posicionamento do exército libanês na área.

Créditos: g1

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