Líderes europeus apoiam sanções dos EUA ao petróleo russo anunciadas por Trump
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou novas sanções contra duas das maiores empresas petrolíferas da Rússia nesta quarta-feira (22), apelando ao governo de Vladimir Putin para que aceite um cessar-fogo imediato.
Durante uma entrevista coletiva no Salão Oval da Casa Branca, ao lado do secretário-geral da Otan, Mark Rutte, Trump declarou que suas conversas com o presidente Vladimir Putin são sempre corteses, mas não resultam em progresso.
Ele expressou a crença de que as sanções poderão influenciar as ações de Putin na guerra na Ucrânia, conflito que já dura mais de três anos.
A embaixadora ucraniana nos EUA, Olga Stefanishyna, saudou a iniciativa, classificando-a como a “primeira ação desse tipo sob o atual governo dos EUA”.
“Esta medida surge após várias tentativas para que a Rússia inicie negociações reais para encerrar o conflito”, afirmou Stefanishyna em postagem no X.
“A posição da Ucrânia é clara: a paz só será alcançada por meio da força e pressão sobre o agressor, utilizando todas as ferramentas internacionais disponíveis.”
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, declarou que apoiou a decisão dos EUA, destacando a ausência de compromisso da Rússia com o processo de paz.
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, expressou satisfação pelo alinhamento dos EUA em aplicar sanções significativas contra as duas empresas petrolíferas russas, as quais o Reino Unido havia sancionado na semana anterior.
“Putin deve pagar o preço por essa agressão injustificada”, escreveu Starmer no X.
Créditos: CNN Brasil