Líderes mundiais expressam solidariedade após ataque em Sydney contra comunidade judaica
Autoridades de vários países demonstraram solidariedade à Austrália e à comunidade judaica neste domingo, após terroristas matarem 12 pessoas e ferirem outras 29 em um ataque a tiros na praia de Bondi, em Sydney.
Entre os feridos, dois são policiais. O ataque ocorreu durante celebrações do Hanukkah, evento da comunidade judaica, marcado pela presença de muitas famílias.
O Rei Charles declarou que ele e a rainha Camilla estão “horrorizados e entristecidos com o mais terrível ataque terrorista antissemita” e enviou uma mensagem ao povo australiano, afirmando que seus corações estão com todos os afetados, incluindo os policiais feridos protegendo a comunidade.
Nos Estados Unidos, o secretário de Estado Marco Rubio afirmou que o antissemitismo não tem lugar no mundo, enviando orações às vítimas, à comunidade judaica e ao povo australiano.
O primeiro-ministro britânico Keir Starmer expressou que as notícias foram “profundamente angustiantes” e transmitiu condolências do povo inglês às pessoas afetadas pelo “terrível ataque”.
O presidente francês Emmanuel Macron lamentou o ocorrido e ressaltou que a França continuará lutando contra o ódio antissemita, que fere a todos onde quer que aconteça.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, acusou o governo australiano de alimentar o antissemitismo ao manter silêncio e falta de ações diante do sentimento antijudaico no país.
No Brasil, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), lamentou o ataque, ressaltando a tristeza em um dia de celebração como o Hanukkah, que celebra a paz e a liberdade religiosa. Ele fez um apelo contra a violência e elogiou Ahmed El Ahmad, árabe-australiano que arriscou a vida para desarmar um dos terroristas.
Nas redes sociais, vídeos mostram revolta contra muçulmanos na Austrália, com um post que exibe uma cena de outubro onde muçulmanos saudaram ativistas pró-Palestina no aeroporto de Sydney.
Créditos: Veja