Lula afirma que desnutrição é usada como arma de guerra na Palestina

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou nesta segunda-feira, 13 de outubro de 2025, que a desnutrição tem sido cruelmente empregada como arma de guerra na Palestina.

Ele fez essa afirmação durante o discurso de encerramento da segunda reunião do Conselho de Campeões da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, evento organizado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) em Roma.

Apesar do discurso, Lula não comentou a libertação dos reféns nem o acordo firmado entre o governo israelense e o grupo terrorista Hamas.

Na madrugada do mesmo dia 13, os 20 reféns israelenses vivos que ainda estavam sob controle do Hamas foram libertados após mais de dois anos em cativeiro, como parte de um acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas.

A declaração sobre a Palestina ocorreu enquanto Lula mencionava as iniciativas da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. Ele ressaltou a saída do Brasil do Mapa da Fome e pediu a outros governos que incluam os mais pobres em suas prioridades orçamentárias.

O presidente também apelou para que bancos multilaterais e países doadores mobilizem recursos disponíveis para enfrentar os desafios reais da humanidade.

Na última quarta-feira, 8, Israel e Hamas anunciaram um plano de paz para interromper o conflito na Faixa de Gaza. Pelo acordo, o grupo se comprometeu a libertar todos os reféns vivos e devolver os restos mortais das vítimas falecidas.

O Hamas tinha até as 6h desta segunda-feira, horário de Brasília, para concluir a libertação dos reféns, mas solicitou mais tempo para localizar todos os corpos das vítimas.

Não há ainda prazo para a devolução completa dos restos mortais, e a Turquia instituiu uma força-tarefa para ajudar o Hamas nessa tarefa.

Créditos: g1