Lula supera constrangimento em encontro com Trump na Malásia
Durante um breve período de dez minutos em Kuala Lumpur, na Malásia, o líder dos EUA, Donald Trump, permitiu a entrada de repórteres na sala, o que gerou tensão para o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seus auxiliares.
Lula demonstrou desconforto visível e chegou a expressar impaciência com a presença prolongada da imprensa, mas conseguiu atravessar esse momento delicado sem maiores problemas.
Assessores do presidente brasileiro referiram-se a essa situação como o “momento da maldade”, termo usado para descrever as duras críticas e humilhações verbais que Trump aplicou a outros líderes mundiais, como o ucraniano Volodymyr Zelensky e o sul-africano Cyril Ramaphosa, especialmente no contexto do Salão Oval.
O receio de que Lula pudesse ser tratado de forma semelhante a Zelensky ou Ramaphosa levou o Palácio do Planalto e o Itamaraty a recusarem um primeiro encontro entre os dois líderes na Casa Branca.
Considerando que o Salão Oval é um ambiente onde Trump impõe suas regras, a cúpula da ASEAN (Associação das Nações do Sudeste Asiático) foi escolhida como um local neutro para o encontro.
Esse confronto entre Lula e Trump, com os microfones abertos e toda a comunicação sendo transmitida ao vivo globalmente, era uma situação que o governo brasileiro preferia evitar.
Apesar do desconforto e da impaciência exibidos por Lula, ele conseguiu superar a “zona da maldade” sem sofrer as provocações que eram temidas por sua equipe.
Créditos: CNN Brasil