María Corina Machado recebe Nobel da Paz em gesto simbólico contra Maduro e Lula
María Corina Machado, líder venezuelana liberal cassada e perseguida pelo regime chavista, foi agraciada com o Prêmio Nobel da Paz de 2025 em reconhecimento à sua luta pela restauração da democracia na Venezuela. O comitê norueguês atribuiu o prêmio à mulher que enfrentou o ditador Nicolás Maduro, aliado que Luiz Inácio Lula da Silva apoia publicamente.
Durante sua fala, María Corina dedicou o prêmio a Donald Trump, destacando sua atuação diplomática inédita na negociação do fim da guerra na Faixa de Gaza e a liberação de todos os reféns israelenses após meses de conflito e crise humanitária. O acordo, intermediado também pelo Egito e Estados do Golfo, é um marco que ela usou para enfatizar que “a paz real só existe quando a liberdade vence o medo”.
Este Nobel ultrapassa a mera homenagem: representa um veredito global. Ele demonstra que a defesa verdadeira da democracia não parte de líderes que aplaudem tiranos, mas de quem realmente enfrenta ditadores.
Ao destacar Trump, María Corina sinalizou que enfrentar a tirania requer princípios firmes, não apenas slogans políticos. A pressão americana sobre o regime de Maduro, como sanções econômicas e congelamento de bens da elite chavista, enfraqueceu o governo e fortaleceu a resistência democrática local. Esse reconhecimento indireto sugere que a liberdade na América Latina emergirá de ações concretas contra tiranias, e não de discursos de esquerda.
O prêmio impõe um desconforto inevitável a Lula, principal apoiador ocidental de Nicolás Maduro. O ex-presidente fez campanha pelo ditador e há denúncias de que recursos desviados pelo PT financiaram campanhas do chavismo. Marqueteiros ligados ao PT confessaram recebimento de dinheiro oriundo de corrupção para trabalhar na campanha de Maduro. Assim, Lula não é só aliado político, mas participante ativo na manutenção do regime.
Enquanto María Corina se expunha ao perigo ao enfrentar um governo que persegue opositores, Lula ironizava sua cassação, dizendo se tratar de “problema interno da Venezuela” – uma expressão usada para justificar repressão. Também menosprezou a líder venezuelana ao fazer comentários machistas sobre suas lágrimas e a impossibilidade de concorrer nas eleições.
Hoje, María Corina simboliza coragem e democracia, reconhecimento negado a Lula. Rumores em Brasília dizem que Lula ambiciona o Nobel da Paz, promovido por grupos ligados ao PT, que o veem como pacificador global. Contudo, os fatos o contradizem. Desde seu retorno, duas mulheres que enfrentam ditadores apoiados por Lula receberam o Nobel: Narges Mohammadi, da Irã, em 2023, e María Corina Machado, da Venezuela, em 2025.
O Nobel da Paz de 2025 revela uma verdade que o marketing lulista busca ocultar: enquanto Lula cultiva a imagem de mediador mundial, são vítimas de seus aliados que conquistam o reconhecimento moral internacional. A história, por vezes, responde com justiça implacável, revelando a verdadeira face dos envolvidos.
Créditos: Gazeta do Povo