Militar da Guarda Nacional morre após ataque próximo à Casa Branca, diz Trump

A integrante da Guarda Nacional, Sarah Beckstrom, de 20 anos, baleada em um ataque perto da Casa Branca, faleceu, conforme informou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta quinta-feira (27). O outro soldado atingido, Andrew Wolfe, de 24 anos, permanece em estado grave.

Mais cedo, o pai de Sarah havia declarado que a filha sofreu um ferimento fatal e que não conseguiria se recuperar. Conforme Trump, o autor do ataque, Rahmanullah Lakanwal, está em condição crítica.

Sarah e Wolfe estavam em Washington desde agosto, participando de uma intervenção federal que envolve mais de 2 mil integrantes da Guarda Nacional, determinada por Trump para reforçar a segurança da capital americana.

O presidente justificou a operação como uma medida para combater a violência e retirar das ruas pessoas em situação de rua e suspeitos de crimes. Após o ataque, Trump decretou o envio de mais 500 soldados para Washington.

O FBI e o Departamento de Justiça investigam as motivações do ataque, ocorrido na quarta-feira (26) por volta das 14h30 no horário local, a poucos quarteirões da Casa Branca, próximo a um parque movimentado cercado por restaurantes e cafeterias.

Trump e o vice-presidente J.D. Vance não estavam na Casa Branca no momento, pois ambos deixaram Washington devido ao feriado de Ação de Graças. Em pronunciamento, o presidente classificou o episódio como um “ato de terror”. O Departamento de Justiça investiga o caso como terrorismo, acreditando que Lakanwal agiu sozinho.

John Ratcliffe, diretor da CIA, declarou que Lakanwal trabalhou para o governo americano, incluindo a Agência Central de Inteligência, no Afeganistão, e entrou nos Estados Unidos em 2021. A imprensa americana informou que o acusado solicitou asilo em 2024, durante o governo Joe Biden, tendo o pedido sido aceito em abril deste ano sob a administração Trump.

A procuradora-geral Pam Bondi afirmou que buscará a pena de morte contra Lakanwal caso os militares baleados não se recuperem.

Créditos: g1