Política
16:08

Ministro de Lula considera pontual atrito com Senado por indicação de Messias ao STF

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, comentou o atrito entre o governo federal e o Congresso Nacional em relação à indicação do advogado-geral da União, Jorge Messias, para o Supremo Tribunal Federal (STF), realizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele avaliou que o desentendimento é “pontual” e que será resolvido em breve.

“Eu acredito sempre no diálogo, na busca pelos problemas reais da sociedade. Dialogar para construir maioria nas casas parlamentares é extremamente natural, e qualquer estresse que seja pontual, eu tenho absoluta convicção de que será resolvido para o bem do Brasil”, afirmou o ministro.

Ele destacou que “quem sabe a hora de o presidente Lula entrar em qualquer discussão é o presidente Lula, que teve 60 milhões de votos no Brasil, que é o líder dessa Nação, que tem uma responsabilidade e uma experiência tremenda no trato com a coisa pública e na relação democrática com o Parlamento Nacional”.

A indicação de Jorge Messias para o STF ocorreu após a aposentadoria do ministro Luís Roberto Barroso. A escolha gerou descontentamento no presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre, que preferia o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O conflito se intensificou quando Alcolumbre acusou setores do Executivo de tentar interferir na sabatina de Messias.

Alexandre Silveira, que foi companheiro de partido de Pacheco antes de assumir seu cargo no Ministério, afirmou que a escolha de Messias não os afastou e que está disposto a apoiar uma possível candidatura de Pacheco ao governo de Minas Gerais.

“Se o ex-presidente e amigo Rodrigo Pacheco for candidato a governador de Minas, eu já deixei público que o apoiarei com todo entusiasmo, até porque reconheço seu valor como homem público, alguém que prestou relevantes serviços à sociedade brasileira, na defesa da democracia e dos valores republicanos”, concluiu.

Por outro lado, Pacheco já havia manifestado anteriormente que não pretende disputar novas eleições.

“Eu nunca pensei em me eternizar na política. Há, inclusive, muitos pronunciamentos meus, desde quando entrei e deixei a advocacia, nos quais eu dizia que tinha uma data de entrada e também uma data de saída da política”, disse Pacheco a jornalistas.

Créditos: Terra

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