Mourão considera prisão de generais uma infâmia e defende anistia
O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) expressou nesta terça-feira (25) sua lamentação pela prisão dos generais Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, ocorrida após a ação relacionada ao suposto plano de golpe de Estado. Ele não mencionou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Mourão, que foi general do Exército e ex-vice-presidente, classificou a detenção dos ex-ministros como uma “infâmia”. Para ele, a solução para o conflito está na aprovação de uma anistia pelo Congresso.
“Hoje não é uma tarde feliz, porque termina de consumar-se a infâmia que estamos vivendo desde que terminou o governo do presidente Jair Bolsonaro e, a partir daí, se criou uma história em cima de uma pseudo tentativa de golpe de Estado”, declarou Mourão.
Os generais Heleno e Paulo Sérgio foram levados ao Comando Militar do Planalto para cumprirem pena.
O senador disse lamentar profundamente as prisões e destacou que serviu ao lado dos generais, referindo-se a eles como “homens que dedicaram suas vidas à pátria”. Ele defendeu que o Legislativo aprove um projeto “consistente e coerente” para libertá-los.
Mourão afirmou que a solução é política: “A solução é a anistia, como houve no século 19, no século passado e, agora, mais do que nunca, é necessária. Compete a nós, políticos, inicialmente na Câmara e depois no Senado, aprovar um projeto consistente e coerente, que volte a colocar esses homens em liberdade.”
Ele também questionou o processo que resultou na condenação, apontando “irregularidades jurídicas, ausência de etapas adequadas e erros processuais”.
Por fim, Mourão convocou sua base eleitoral para se mobilizar nas eleições de 2026, afirmando que a vitória da direita seria fundamental para “recolocar o Brasil no rumo do que consideramos benéfico para o povo brasileiro.”
Créditos: CNN Brasil