Número de mortos em queda de avião de carga nos EUA sobe para nove
O número de mortos na queda de um avião de carga de grande porte no aeroporto de Louisville, nos Estados Unidos, aumentou para nove, conforme informou o governador do estado de Kentucky, Andy Beshear, nesta quarta-feira (5).
Beshear declarou que a quantidade de vítimas fatais ainda pode crescer. Na tarde de terça-feira, um avião da UPS pegou fogo durante a decolagem e explodiu.
O hospital UofL Health, que recebeu os feridos, reportou na manhã de quarta-feira que 10 pessoas permaneciam hospitalizadas, com duas em estado crítico devido às queimaduras.
As equipes de resgate trabalharam durante toda a noite e continuaram na manhã de quinta-feira, segundo Beshear. Ainda não se sabe se as vítimas mais recentes anunciadas fazem parte dos hospitalizados ou se foram encontradas posteriormente.
Um novo vídeo divulgado na quarta mostra outro ângulo da queda do avião de carga da UPS no aeroporto de Louisville, Kentucky, registrada na terça. As imagens foram captadas por câmeras de segurança de uma oficina de caminhões próxima ao aeroporto Muhammad Ali, exibindo a violência do acidente e o rastro de fogo deixado pela aeronave.
A pista do aeroporto foi reaberta para pousos e decolagens pouco antes das 10h, horário de Brasília, conforme informações da administração do local e do prefeito de Louisville, Craig Greenberg.
A aeronave, modelo McDonnell Douglas MD-11, decolava de Louisville com destino a Honolulu, no Havaí, segundo a Agência Federal de Aviação dos EUA (FAA).
O avião pertence à UPS, uma das maiores empresas de logística do mundo. O aeroporto que sofreu o acidente abriga o Worldport, principal centro operacional aéreo de carga da companhia, considerado a maior instalação de triagem de encomendas da empresa globalmente.
Devido ao transporte de maiores cargas em relação aos aviões de passageiros, essas aeronaves geralmente carregam mais combustível, especialmente em voos longos como o planejado para o MD-11, o que pode explicar a intensidade das chamas observadas na área do aeroporto Muhammad Ali.
As autoridades de Louisville orientaram que os moradores evitem circular num raio de 7,5 km do aeroporto.
Créditos: g1