Economia
18:06

Petrobras recebe licença para perfurar poço na Margem Equatorial

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, celebrou nesta segunda-feira (20) a liberação da licença ambiental que permite à Petrobras iniciar a perfuração de um poço na Bacia da Foz do Amazonas, situada no Amapá.

Esta região faz parte da Margem Equatorial Brasileira (MEB) e teve sua autorização concedida pelo Ibama, finalizando um impasse de anos e simbolizando um avanço importante na exploração dessa nova fronteira petrolífera para o país.

Silveira destacou que a Margem Equatorial simboliza o futuro da soberania energética do Brasil e afirmou que o país não pode abrir mão de explorar seu potencial.

Ele ressaltou que a defesa pela autorização foi baseada em argumentos firmes e técnicos, assegurando que a exploração será realizada com total responsabilidade ambiental, respeitando altos padrões internacionais e gerando benefícios concretos para a população brasileira.

O ministro comentou ainda que o petróleo brasileiro é um dos mais sustentáveis do mundo, apresentando uma das menores pegadas de carbono por barril produzido, além de integrar uma matriz energética altamente renovável que serve de exemplo internacional.

Defensor desde o início de sua gestão da importância estratégica da Margem Equatorial para garantir a segurança energética do país e fomentar o desenvolvimento das regiões Norte e Nordeste, Silveira afirmou que a exploração seguirá critérios técnicos e sustentáveis, equilibrando preservação ambiental com oportunidades de emprego e renda.

O bloco autorizado, FZA-M-59, encontra-se a 175 quilômetros da costa do Amapá e a 540 quilômetros da foz do rio Amazonas. O governo estima que os blocos na Margem Equatorial possam conter cerca de 10 bilhões de barris recuperáveis.

De acordo com projeções do Ministério de Minas e Energia, caso haja descobertas comerciais, os investimentos na região podem alcançar R$ 300 bilhões, com uma arrecadação superior a R$ 1 trilhão ao longo das próximas décadas.

Também são previstos cerca de 300 mil empregos diretos e indiretos, além do fortalecimento das receitas de royalties para estados e municípios.

Para Silveira, a concessão da licença é um avanço técnico e político relevante na política de exploração e produção do Brasil.

Ele reforçou que o país mantém uma das menores intensidades de carbono do planeta, destacando a vantagem competitiva da produção nacional.

Segundo ele, o Brasil está à frente de países como Canadá, Reino Unido e Rússia, resultado de investimentos continuados em tecnologia e descarbonização, posicionando o país como referência mundial em energia limpa e sustentável.

Créditos: CNN Brasil

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