PF realiza operação contra deputados Sóstenes e Jordy por desvio de verbas

Os deputados federais Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e Carlos Jordy (PL-RJ) foram alvos de uma operação da Polícia Federal que investiga desvio de recursos públicos provenientes de cotas parlamentares.

A ação, realizada nesta sexta-feira (19), ocorreu após ordem do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal. A investigação aponta que agentes políticos, servidores comissionados e particulares teriam atuado em conjunto para desviar e ocultar valores públicos.

Carlos Jordy publicou em suas redes sociais que está sofrendo uma “perseguição implacável” e mencionou uma suposta “ditadura” do Poder Judiciário. Em seu Instagram, ele declarou: “Hoje, no aniversário da minha filha, a PF fez busca e apreensão novamente na minha casa por determinação de Flávio Dino. Perseguição implacável!”

Sóstenes Cavalcante, que teve cerca de R$ 400 mil em espécie apreendidos em sua residência, fez uma publicação no X (antigo Twitter) dizendo apenas: “O Brasil precisa saber é quem é o filho do rapaz…”

O deputado José Medeiros (PL-MT) questionou nas redes sociais se a investigação seria “coincidência ou chumbo trocado”, citando outra operação recente da PF que teve como alvo o senador Weverton Rocha (PDT-MA).

A deputada Talíria Petrone (PSOL-RJ) comentou a investigação após sua repercussão na mídia: “É muito grave o que a Polícia Federal apura na operação de hoje sobre desvio de verbas parlamentares – dinheiro público – envolvendo os deputados Sóstenes Cavalcante e Carlos Jordy, ambos do PL de Bolsonaro. A extrema-direita frequenta o noticiário policial na mesma medida do crime organizado. Uma vergonha que mostra a urgência de um Congresso com a cara do povo.”

O deputado Rogério Correia (PT-MG) associou a sigla do PL ao termo “Papuda Lotada”.

Já a deputada Duda Salabert (PDT-MG) comentou que “o líder da bancada da Bíblia acordou com a Polícia Federal na porta”, em referência a Sóstenes.

Créditos: CNN Brasil