Reações da direita ao anúncio da pré-candidatura de Flávio Bolsonaro à Presidência

O anúncio do senador Flávio Bolsonaro como pré-candidato do PL à presidência da República em 2026 provocou diferentes respostas entre lideranças da direita.

Eduardo Bolsonaro pediu unidade entre os grupos, destacando que não é momento para disputas menores e que seu irmão representará a esperança e a liberdade frente à opressão. Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama, desejou bênçãos e sabedoria para Flávio nessa nova missão pelo Brasil.

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou que a palavra de Jair Bolsonaro sobre a sucessão presidencial e a indicação do filho será respeitada, confirmando a candidatura. O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, considerou justa e democrática a decisão de Flávio apresentar seu nome.

Por outro lado, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, respeita a decisão do ex-presidente, mas confirmou que manterá sua própria pré-candidatura. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, cotado para candidato, não comentou o anúncio, apesar de ter sido informado pessoalmente por Flávio Bolsonaro.

O presidente do União Brasil, Antonio Rueda, publicou nota reafirmando o compromisso com um projeto sério para o Brasil e criticou articulações eleitorais, sem citar Flávio Bolsonaro diretamente.

Entre as críticas, a ex-deputada Joice Hasselmann classificou a escolha como “mais uma estupidez”, afirmando que Bolsonaro joga a eleição nas mãos de Lula. João Amoedo, ex-presidente do Novo, afirmou que Bolsonaro reforça sua imagem como cabo eleitoral do PT ao apoiar o filho, e destacou que governadores de direita agora terão que fazer campanha para Flávio Bolsonaro, acusado de rachadinha.

O pastor Silas Malafaia comentou em suas redes sociais que o amadorismo da direita faz a esquerda rir, sem tomar partido.

Assim, a indicação de Flávio Bolsonaro gerou tanto apoio quanto críticas e silêncios dentro da direita, revelando diferentes estratégias e visões para a eleição presidencial de 2026.

Créditos: O Globo