Rogerio Marinho: Lula não esconde mais, é um aspirante a ditador
No dia 21 de julho de 2025, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) subiu em um palanque durante um encontro de países latino-americanos comandados pela esquerda. A reunião foi em Santiago, com os presidentes do Chile (Gabriel Boric), da Colômbia (Gustavo Petro) e do Uruguai (Yamandú Orsí), além do primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez. Na reunião, o presidente brasileiro disse: “Cumprir o ritual eleitoral a cada 4 ou 5 anos já não é mais suficiente”. Essa declaração com alto grau de ambiguidade foi do próprio chefe do Executivo do Brasil, que colocou em dúvida o valor das eleições,…
Essa fala não é um deslize retórico. É parte de um projeto de poder –e precisa ser denunciada com todas as letras. O que Lula está dizendo –com palavras bonitas, cercado de líderes da esquerda– é que o povo vota, mas eles decidem. Eles decidem quem pode falar. Eles decidem quem pode discordar. Eles decidem quem pode concorrer. E eles decidem quem deve ser silenciado. Reparem no que está se passando no Brasil hoje: o Judiciário legisla por conta própria, tomando decisões que deveriam ser debatidas e votadas pelo Congresso; o “ministério da verdade” da AGU (Advocacia Geral da União), em consórcio com o Supremo Tribunal Federal, já está em funcionamento –promovendo censura aberta, sem disfarces;…
redes sociais, jornalistas, influenciadores, congressistas, padres e médicos estão sendo ameaçados ou investigados por “desinformação” –um rótulo vago, utilizado para perseguir quem pensa diferente. E o pior, que já é uma realidade: prisões preventivas, medidas cautelares, censura prévia –tudo contra um único lado. A direita está sendo calada, perseguida e desmoralizada –não por cometer crimes, mas por ousar fazer oposição. Isso não é democracia. Isso é a preparação para a hegemonia. É o caminho para o domínio de um pensamento único.
PODER 360
Foto oficial da reunião de líderes de esquerda em Santiago; da esq. para a dir., Yamandú Orsí (Uruguai), Lula (Brasil), Gabriel Boric (Chile), Pedro Sánchez (Espanha) e Gustavo Petro (Colômbia).