Senado deve avaliar mérito da indicação de Messias para o STF, dizem leitores
Leitores manifestam opiniões diversos sobre a indicação do presidente Messias para ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), tema que o Senado deve avaliar. Manoel Marcílio Sanches, de São Paulo, destaca que a indicação é feita pelo presidente da República, enquanto Maria Christina de Almeida, também de São Paulo, acredita que Lula errou ao indicar Messias, sugerindo que deveria ter escolhido um jurista com notório saber e apoio da sociedade.
Luciana Conti, do Rio de Janeiro, opina que, se Alcolumbre conseguir rejeitar Messias, o que estaria em risco seria o equilíbrio entre os Poderes, fundamental para o Estado Democrático, e que o presidenciável tem as credenciais necessárias para aprovação. Já Deborah Brandt, de Cotia, comenta que a religião é uma questão pessoal e que o país tem muita igreja e pouca educação.
Sobre o Supremo, Joel Pinheiro da Fonseca ressalta que ele foi essencial para a garantia da vacina contra a Covid e para o julgamento dos responsáveis pela tentativa de golpe, ações essenciais para a democracia, e que o Congresso não tem legislado para o povo brasileiro. Por outro lado, leitores como Alexandre Barreto afirmam que apenas o Executivo pode conter o STF, enquanto Adriana Flores alerta que a popularidade do Supremo caiu e que ele estaria se tornando uma extensão do governo.
Eduardo Loesch defende que o STF atuou dentro do devido processo legal no enfrentamento da ameaça golpista. Em São Paulo, leitores comentam o agravamento de situações urbanas, como Teodoro Sampaio, que acumula lojas vazias, gerando temor entre moradores e comerciantes, e apontam a sensação de desorganização e excesso de concreto na cidade.
No cenário internacional, leitores opinam sobre a pressão do ex-presidente Trump para que Nicolás Maduro renuncie ao governo da Venezuela, destacando contradições nas relações dos Estados Unidos com ditaduras petrolíferas.
Quanto ao feminismo, há reconhecimentos sobre a importância do movimento, embora alguns se oponham a excessos, principalmente à extinção da presunção de inocência para homens em acusações sem investigação judicial.
O texto ainda ressalta que os comentários expressam opiniões dos autores e não do jornal, e que a matéria foi produzida com base em manifestações recebidas pelo veículo Folha de S.Paulo.
Créditos: Folha de S.Paulo