Simulacro e não bomba em caminhão que bloqueou Rodoanel por 5h, diz PM

Um caminhão que bloqueou o Rodoanel por quase cinco horas na manhã desta terça-feira não transportava uma bomba, mas sim um simulacro, conforme informou o capitão Leonardo Simões, porta-voz da Polícia Militar, em entrevista à GloboNews.

A polícia descartou a possibilidade de surto por parte do motorista e acredita que ele tenha sido vítima de um crime. Uma das hipóteses iniciais é que o caminhoneiro estaria enfrentando problemas psiquiátricos. “Ele estava com a fala um pouco estranha, com a consciência não tão plena. Depois, quando nos aproximamos do caminhão, constatamos que ele estava com as mãos amarradas”, relatou Simões.

Imagens de câmeras localizadas próximas à rodovia serão analisadas para apurar a dinâmica do crime. A investigação busca entender se o homem foi alvo apenas de um sequestro ou se houve roubo de carga. No momento da chegada da polícia, o caminhão estava sem carga.

A Polícia Militar acredita que o caminhão foi colocado atravessado na pista para dificultar a chegada das equipes de segurança. “Eles fazem isso para dificultar a chegada das equipes de segurança. Com o trânsito parado, as equipes acabam demorando mais para chegar”, explicou o porta-voz.

Após ser retirado da cabine, o caminhoneiro desmaiou e foi levado para o Hospital Geral de Itapecerica da Serra em uma ambulância. Ele foi retirado com ajuda de policiais e funcionários da concessionária e colocado em uma maca. O estado de saúde do motorista não foi divulgado até o momento.

O veículo ficou atravessado no km 44 do Rodoanel, em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo, causando bloqueio por quase cinco horas, o que resultou em aproximadamente 20 km de congestionamento.

A pista foi fechada nos dois sentidos por uma hora para que o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) realizasse a retirada do motorista e da suposta bomba do caminhão. Com traje antibombas, um policial do Gate resgatou o caminhoneiro às 9h20. O simulacro foi removido às 10h e a carreta pôde ser liberada para manobras na via.

Créditos: UOL