Trump atribui derrotas republicanas ao shutdown e ausência nas eleições
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, do Partido Republicano, indicou que o desempenho negativo de seu partido nas eleições de 4 de novembro de 2025 se deve à sua ausência como candidato e ao shutdown, a paralisação parcial do governo federal causada pelo impasse entre a Casa Branca e o Congresso.
Nas disputas estratégicas, os democratas conquistaram vitórias em três importantes pleitos: Abigail Spanberger venceu a republicana Winsome Earle-Sears na Virgínia; Mikie Sherrill derrotou Jack Ciattarelli em Nova Jersey; e Zohran Mamdani foi eleito prefeito de Nova York.
Em postagem na rede social Truth Social, Trump declarou que sua ausência na cédula eleitoral e o congelamento do governo foram os motivos da derrota dos republicanos naquela noite, atribuindo essa análise a institutos de pesquisa não especificados.
Um levantamento divulgado no dia 28 de outubro de 2025 pela Reuters/Ipsos revelou que a aprovação de Trump caiu para 40%, retornando ao ponto mais baixo de seu mandato. A pesquisa sugere um desgaste público em relação à condução do governo durante o período de paralisação administrativa.
Trump também defendeu reformas no sistema eleitoral, incluindo o fim do voto por correspondência. Em outra mensagem na mesma rede social, afirmou que “o Senado deve acabar com o filibuster”, regra que demanda 60 votos para encerrar debates e avançar em votações. Segundo ele, abolir essa regra permitiria aprovar propostas por maioria simples, embora não tenha detalhado quais prioridades seriam adotadas caso o pedido fosse atendido.
Até o momento, não há previsão para o encerramento do shutdown, que limita o funcionamento de agências federais, suspende temporariamente serviços públicos e pode atrasar o pagamento de funcionários considerados não essenciais. O prolongamento da paralisação dificulta as negociações políticas e pode aumentar os custos para retomar as operações.
Mesmo com os republicanos controlando ambas as Casas do Congresso, os democratas impedem as propostas de gastos no Senado, exigindo que um acordo inclua a prorrogação dos subsídios do seguro-saúde, que expiram ao final do ano.
Créditos: Poder360