Trump avalia deportar família de suspeito de ataque em Washington
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta quinta-feira (27) que o governo está considerando a possibilidade de deportar a família de Rahmanullah Lakanwal, suspeito de atirar contra dois membros da Guarda Nacional em Washington, D.C.
Quando perguntado sobre a intenção de deportar a esposa e os filhos de Lakanwal, Trump respondeu: “Bem, estamos analisando isso agora. Estamos analisando toda a situação familiar.”
Lakanwal morava em Bellingham, Washington, junto com sua esposa e filhos, conforme informações da procuradora federal do Distrito de Columbia, Jeanine Pirro.
Ele é um cidadão afegão que, segundo autoridades, chegou aos Estados Unidos em 2021 por meio de um programa implementado pelo governo Biden após a retirada militar americana do Afeganistão.
O homem de 29 anos já havia trabalhado com a CIA no Afeganistão, segundo o diretor da agência, John Ratcliffe.
Ele recebeu asilo em abril, concedido pelo governo Trump, conforme informaram diversas autoridades policiais à CNN.
Sobre o fato de Lakanwal ter recebido asilo durante seu governo, Trump disse: “Quando se trata de asilo, quando eles são trazidos de avião, é muito difícil tirá-los de lá.”
Na véspera do feriado de Ação de Graças, um atirador feriu gravemente dois membros da Guarda Nacional na Praça Farragut, em Washington, D.C. — uma área turística próxima a um movimentado centro de transporte e da Casa Branca.
Sarah Beckstrom, uma das agentes atingidas no tiroteio, faleceu na quinta-feira (27).
De acordo com fontes policiais, os dois membros da Guarda Nacional trocaram tiros com o suspeito antes de serem baleados.
O suspeito foi atingido por disparos e removido do local em uma maca.
Os policiais feridos integravam a tropa da Guarda Nacional presente na capital federal desde agosto deste ano, como parte de uma ação de repressão ao crime promovida pelo presidente Donald Trump.
Após o ataque, o líder republicano solicitou o envio de 500 agentes federais adicionais a Washington.
Segundo o secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, a medida “fortalecerá nossa determinação em garantir que Washington DC seja um lugar seguro.”
Créditos: CNN Brasil