Internacional
06:06

Trump descarta ataque militar dos EUA à Venezuela e mantém presença naval

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira, 31, que não planeja realizar um ataque militar na Venezuela. A resposta veio após questionamentos de jornalistas sobre possíveis incursões contra o governo de Nicolás Maduro, aos quais Trump respondeu de forma direta: “Não”.

Essa posição contrasta com relatos recentes da imprensa americana, que indicavam que autoridades dos EUA estavam considerando bombardeios a instalações ligadas ao narcotráfico na Venezuela. Na quinta-feira, o jornal The Wall Street Journal informou que o Exército dos EUA teria mapeado alvos como bases navais, pistas de pouso, portos e aeroportos controlados pelo regime chavista.

O Miami Herald foi mais além, afirmando que Washington já teria autorizado os ataques, que poderiam ocorrer a qualquer momento. Contudo, essas informações não foram confirmadas por outras publicações.

Apesar da negativa de um ataque direto, Trump mantém uma forte presença militar próxima à costa venezuelana. Navios de guerra, caças e drones dos EUA patrulham a região com o objetivo declarado de interceptar embarcações ligadas a cartéis de drogas.

O presidente republicano também autorizou operações da CIA na Venezuela e indicou que prepara ações terrestres para combater rotas do tráfico na América Latina. Segundo fontes da CNN, os planos incluem ofensivas contra laboratórios de cocaína e pontos logísticos dentro da Venezuela.

Nicolás Maduro comentou que os EUA utilizam a luta contra o narcotráfico como pretexto para tentar provocar uma mudança de regime. Recentemente, ordenou exercícios militares para proteger o litoral venezuelano contra “operações encobertas”.

Os EUA acusam Maduro de liderar o Cartel de Los Soles, uma organização criminosa ligada ao alto escalão militar venezuelano. Trump aumentou a recompensa pela captura de Maduro para US$ 50 milhões (aproximadamente R$ 270 milhões). Além disso, o governo norte-americano classificou os cartéis latino-americanos como organizações terroristas.

Créditos: Revista Oeste

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