Atirador de ataque em praia de Sydney é indiciado por 59 crimes

O homem suspeito de realizar um ataque terrorista durante a celebração do Hanukkah na praia de Bondi, em Sydney, foi formalmente indiciado por 59 crimes, incluindo homicídio e terrorismo, segundo informou a polícia nesta quarta-feira (17).

Os acusados, pai e filho, teriam aberto fogo contra a comemoração judaica na praia de Bondi no domingo (14), resultando na morte de 15 pessoas. O ataque gerou choque em todo o país e aumentou preocupações sobre o crescimento do antissemitismo e do extremismo violento.

Os funerais das vítimas começaram na quarta-feira, em meio a críticas pela facilidade com que os atiradores, um deles previamente investigado por possíveis ligações com extremistas, conseguiram acesso a armas de fogo.

Sajid Akram, de 50 anos, foi morto pela polícia no local, enquanto seu filho Naveed Akram, de 24 anos, saiu do coma na tarde de terça-feira (16), após também ter sido baleado pela polícia.

A polícia de Nova Gales do Sul comunicou que o homem foi acusado de 59 crimes, incluindo 15 homicídios, 40 tentativas de homicídio, um ato de terrorismo, entre outras acusações.

“A polícia alegará que o acusado praticou atos que causaram mortes, ferimentos graves e colocaram vidas em risco para promover uma causa religiosa e incutir medo na comunidade”, declarou a polícia.

Os primeiros indícios indicam que o ataque foi um ato terrorista inspirado pelo grupo Estado Islâmico, listado como organização terrorista na Austrália.

Um documento judicial apresentado nomeou Naveed Akram, que segue internado em hospital de Sydney sob forte vigilância policial, como acusado. Ele deve comparecer via videoconferência em um tribunal local na manhã de segunda-feira (22).

Créditos: CNN Brasil