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‘Hamas deve entregar armas ou o inferno se instalará’, alerta Netanyahu

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, fez um apelo para que o Hamas se desarme, ressaltando a necessidade do grupo extremista entregar suas armas após o acordo recente entre as partes.

Em entrevista à CBS News, Netanyahu reforçou a declaração feita anteriormente pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, dizendo: “Acho que vocês ouviram o presidente. ‘É melhor que vocês façam isso’… Como posso falar por ele? ‘Ou o inferno se instalará'”.

O premier israelense expressou sua esperança de que a situação seja resolvida pacificamente. “Espero que possamos fazer isso pacificamente. Certamente estamos prontos para isso”, completou.

Netanyahu explicou que a paz em Gaza depende da desmilitarização da região, ressaltando dois pontos essenciais: “Primeiro, o Hamas precisa entregar suas armas, e segundo, é preciso garantir que não haja fábricas de armas dentro de Gaza, nem contrabando de armas para lá. Isso é desmilitarização.”

Sobre a declaração de Trump de que ele (Netanyahu) não é fácil de lidar, o primeiro-ministro comentou: “Espero que ele diga isso porque sou muito duro em questões que dizem respeito ao futuro do meu país”.

Na mesma linha, o presidente americano afirmou que o Hamas deve se desarmar ou será forçado a isso. “Se eles não se desarmarem, nós os desarmaremos. E isso acontecerá de forma rápida e talvez violenta”, disse Trump durante reunião na Casa Branca com o presidente argentino, Javier Milei.

Trump afirmou que comunicou essa exigência ao Hamas e que, segundo ele, o grupo concordou em se desarmar. “Falei com o Hamas e disse: ‘Vocês vão se desarmar, certo?’. ‘Sim, senhor, vamos nos desarmar’ foi o que me disseram”, explicou, esclarecendo que essa comunicação ocorreu por intermédio de representantes.

Adicionalmente, foram entregues hoje mais quatro corpos de reféns pelo Hamas, cujas identidades ainda não foram confirmadas. Ontem, outros quatro corpos de reféns mortos em Gaza já haviam sido devolvidos.

Essas informações são complementadas por dados da agência Reuters.

Créditos: UOL

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